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Partilhas à Quarta 2024-2025 Sessão 1

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Sessão 1: 04 de dezembro 2024 às 19h (60 minutos)

 


Educação Para a Cidadania Digital - ERTE/DGE

ERTE/DGE: Educação para a Cidadania Digital
                       

Resumo:

O BEM-ESTAR DE CRIANÇAS E JOVENS NOS AMBIENTES DIGITAIS: Lígia Azevedo, Centro de Sensibilização SeguraNet/DGE
O Centro de Sensibilização SeguraNet promove, desde 2004, a Educação para a Cidadania Digital nas comunidades educativas, desenvolvendo diversas iniciativas, recursos educativos, campanhas, sessões de sensibilização e formação docente.
O Centro de Sensibilização SeguraNet faz parte do consórcio público-privado Centro Internet Segura, em parceria com um conjunto de entidade de referência nacional, que, por sua vez, decorre no âmbito do programa VII Safer Internet, da Comissão Europeia. A ação do Centro Internet Segura é substanciada pela Estratégia europeia “uma Internet melhor para as crianças” que tem como eixos o desenvolvimento de conteúdos online de qualidade dirigidos a crianças e jovens; a sua sensibilização, prevenção e capacitação; a promoção de um ambiente online mais seguro e combater o abuso e exploração de crianças.

Nome e nota biográfica

Lígia Azevedo (ligia.azevedo@dge.mec.pt)

Licenciatura em Matemática, através da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra e Mestrado em Ciências de Educação com especialização em Informática Educacional, através da Universidade Católica Portuguesa. Integra, desde 2008, a Equipa Recursos e Tecnologia Educativas, da Direção-Geral da Educação, onde coordena o Centro de Sensibilização SeguraNet dinamizando diversas iniciativas de sensibilização (Painel de Jovens, Líderes Digitais, Desafios SeguraNet, campanhas de sensibilização, Selo de Segurança Digital). Integra também a equipa de coordenação das iniciativas Escola Sem Bullying I Escola Sem Violência e Academia Digital para Pais. Participa no grupo de trabalho do Consórcio Centro Internet Segura e participou no grupo de trabalho da Estratégia Nacional de Segurança do Ciberespaço. Colabora ainda com as redes europeias Insafe, Inhope e Conselho da Europa no âmbito da Educação para a Cidadania Digital.

 

 


 “Tu e a Internet – Abuso, Crime e Denúncia”

Gabinete de Cibercrime da Procuradoria-Geral da República
                      

Resumo:

Apresentação subordinada ao tema: “Tu e a Internet – Abuso, Crime e Denúncia”, com destaque para a relevância dos recursos e a ação do Gabinete de Cibercrime da Procuradoria-Geral da República e o seu impacto na proteção dos jovens nos ambientes digitais.

Nome e nota biográfica

Pedro Verdelho (pedro.verdelho@pgr.pt)

Pedro Verdelho, magistrado do Ministério Público desde 1990, é Diretor do Gabinete Nacional de Coordenação na área do Cibercrime, da Procuradoria-Geral da República.
Anteriormente, desempenhou funções de investigação criminal, entre outras, na área dos crimes informáticos. Foi docente do Centro de Estudos Judiciários (na área penal).

 


O jogo RAYUELA

Polícia Judiciária: O jogo RAYUELA

                

Resumo:

A Missão Cibersegura da Polícia Judiciária é uma iniciativa que visa promover a cibersegurança das crianças e jovens, através de abordagens inovadoras e educativas.
O jogo RAYUELA, implementado em estreita colaboração com a Direção Geral da Educação, entidade responsável pela divulgação e recomendação da aplicação do jogo junto dos Agrupamentos de Escolas e Escolas não agrupadas em todo território continental, tem como público alvo crianças e jovens do 5.º ao 9.º ano de escolaridade.
Esta ferramenta educativa pode ser utilizada em sala de aula, workshops ou outros tipos de iniciativas preventivas, com apoio de um professor, educador ou outros profissionais habilitados.
O videojogo, de carácter didático, interativo e intuitivo, apresenta seis ciberaventuras que recriam diversas situações da vida real, abordando fenómenos como o ciberbullying, o aliciamento online, o discurso de ódio, as ameaças cibernéticas, as relações tóxicas online e as fake news.
Para progredir na história, os jogadores precisam tomar decisões, pretendendo-se que as escolhas realizadas reflitam o comportamento que teriam na vida real. A narrativa de cada ciberaventura permite e promove que posteriormente haja momento a um debate livre, que suscite a partilha de comentários, opiniões e reações ao jogo. O objetivo será sempre o de educar, alertar, sensibilizar e orientar as crianças e jovens para uma utilização segura da internet e nunca censurar, restringir ou punir os seus comportamentos.
Todas as informações sobre o jogo RAYUELA estão disponíveis no site oficial do projeto: https://rayuela.pj.pt. Na área pública é possível encontrar informações detalhadas sobre o projeto, os fenómenos cibercriminais abordados no jogo e as ciberaventuras disponíveis. O acesso à área privada requer registo (https://rayuela.pj.pt/login-rayuela), permitindo aos utilizadores o acesso a conteúdos exclusivos, incluindo o próprio jogo, materiais de apoio, guia de implementação e guidelines de atuação dos agentes educativos.
O registo está disponível para dois perfis de utilizadores. Por um lado, as instituições de ensino que desejem aderir ao projeto e, por outro lado, os professores e/ou outros técnicos que desejem participar na aplicação do jogo. Para aderir à iniciativa, a direção de cada Agrupamento de Escolas/Escola não agrupada, deve efetuar o registo na área destinada a INSTITUIÇÕES. Posteriormente, após confirmação de registo e ativação da conta do respetivo Agrupamento de Escolas/Escola não agrupada, dever-se-ão registar, de forma individual, os APLICADORES DO JOGO – cada um dos professores e/ou técnicos responsáveis pela implementação.
Para apoiar os utilizadores registados, a Polícia Judiciária organizará WEBINARS informativos, com o objetivo de fornecer orientações detalhadas para o registo no site RAYUELA.PJ.PT e utilização do jogo RAYUELA, bem como de capacitar os profissionais para identificar nos alunos sinais de alerta associados aos riscos da utilização da internet e gerir de forma adequada as situações relacionadas com os fenómenos de cibercrime que possam vir a ser identificados.
Deste modo, o jogo RAYUELA constitui uma importante ferramenta para a prevenção do cibercrime e pode integrar estratégias de consciencialização dirigidas ao comportamento online de crianças e jovens. Esta mais-valia é amplamente reconhecida pela Polícia Judiciária, que está empenhada em levar o videojogo às escolas e outras instituições que lidem com menores, incentivando a sua participação no projeto.
Para assegurar o sucesso da implementação, a Polícia Judiciária disponibiliza inspetores qualificados para prestar apoio às escolas inseridas nas respetivas áreas geográficas de intervenção de cada departamento. Este apoio abrangerá tanto questões relacionadas com a prevenção como a assistência técnica especializada no âmbito da utilização do videojogo RAYUELA.
Os dados recolhidos no âmbito desta experiência educativa permitirão desenvolver melhores estratégias de prevenção, deteção e mitigação de cibercrimes.
Com a aplicação desta ferramenta de prevenção, a Polícia Judiciária pretende contribuir para a formação de uma geração mais consciente e capacitada para enfrentar os desafios do mundo digital.

 

Nome e nota biográfica

Carla Costa  (carla.costa@pj.pt)

Inspetora Chefe em funções de Coordenação na Secção Central de Investigação da Cibercriminalidade Contra as Pessoas da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária.

Ricardo Vieira (ricardo.vieira@pj.pt)

Chefe de uma equipa, na Secção Central de Investigação da Cibercriminalidade Contra as Pessoas da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária, dedicada à investigação da criminalidade contra as pessoas, cometida com recurso a meios informáticos, focando o seu conhecimento e experiência na criminalidade sexual online contra menores.

Formador da Europol, Interpol, Cepol e Instituto de Polícia Judiciária e Ciências Criminais.